É primavera.
As flores começaram a exalar seu perfume dentro de mim.
A neve do inverno de outrora começou a derreter-se. Estava por vir uma avalanche de emoções repreendidas. De choros e de risos.
Borboletas voltaram a encher o jardim de alegria e de cores. O medo está se dissipando aos poucos, assim como a neve.
As flores começaram a exalar seu perfume dentro de mim.
A neve do inverno de outrora começou a derreter-se. Estava por vir uma avalanche de emoções repreendidas. De choros e de risos.
Borboletas voltaram a encher o jardim de alegria e de cores. O medo está se dissipando aos poucos, assim como a neve.
Eu que não
sou ninguém para julgar o coração alheio, que antes já fui ferido, deixado, que
já implorei, chorei, hoje me vejo imóvel diante da energia que move a paixão. Novamente
vivendo uma singularidade.
Mesmo que
teimosos, achando que temos conhecimento sobre a paixão. É nessa inexperiência,
nesse território desconhecido e tampouco explorado que vive a maior das
aventuras. Sem que nos deixe ao relento, irá nos levar ao amor duplicado, à
paixão, à loucura, a felicidade extrema, ao êxtase. E dentro de nós sempre
perdurarão cunhos desses sentimentos.
O inverno gelado e sombrio, repleto de
racionalidade está cedendo lugar a uma nova estação. O desabrochar não é
proveniente apenas das flores, mas também de novos e bons sentimentos. Porém,
foi necessário passar pelo rigor e solidão deste imenso vale gélido para que
pudesse reconhecer novamente o aroma das flores.
As sombras
se dissipam, a neve se derrete, o frio se vai. Recobro a sensação do que é
sentir.
Autor: Ruan Felix Schneider
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